Cerca de 70% dos brasileiros sentem dores no joelho. E estas dores podem estar relacionadas a inúmeros problemas nessa articulação tão essencial para o corpo humano: a maior e mais complexa de todas. É o joelho que permite o movimento da perna em relação à coxa, além de suportar o peso do nosso corpo.
Os problemas no joelho podem ser causados por inúmeros motivos, que vão desde lesões até problemas de saúde. Muitas vezes a dor no joelho (um dos sintomas mais típicos de que há alguma alteração na articulação) é causada por uso excessivo dos joelhos, seja por atividades físicas praticadas da maneira errada, ou por falta de alongamento e aquecimento.
Alguns dos problemas mais comuns relacionados aos joelhos são:
- Rompimento dos ligamentos;
- Luxação patelar;
- Condromalácia patelar;
- Artrose;
- Tendinite patelar;
- Lesão do menisco;
- Artrite;
- Cisto de Baker;
- Bursite;
- Infecção na articulação;
- Rompimento da cartilagem;
- Distensão ou entorse.
É importante entender que existem alguns fatores de risco que fazem com que os problemas e as dores no joelho possam aparecer com mais facilidade, ou com maior frequência. Pacientes que possuam excesso de peso, problemas biomecânicos, falta de flexibilidade ou força muscular, que pratiquem esportes de impacto, ou que já tenham sofrido com lesões anteriores têm mais tendência a apresentar alterações.
Os sintomas mais presentes quando se apresenta problemas nos joelhos são:
- Rigidez e inchaço muscular;
- Vermelhidão e calor ao toque (associados à inflamação);
- Instabilidade e/ou fraqueza;
- Dificuldade ou incapacidade de esticar o joelho totalmente.
É preciso prestar atenção quando as dores são frequentes, ou passam a limitar as atividades diárias que precisem dos joelhos, como subir escadas, caminhar, sentar, etc. A dor também não deve persistir após repouso. Caso você possua alguns dos sintomas citados acima, é hora de se consultar.
Como é feito o diagnóstico
Cada caso precisa ser analisado individualmente. O paciente será examinado clinicamente, ou seja, terá os joelhos observados para que seja possível constatar qual tipo de patologia está presente. O histórico das atividades também será pedido e, caso necessário, exames complementares (como de imagem e de sangue) servirão para o diagnóstico final.
Após esta etapa, o médico dará o diagnóstico e, junto ao paciente, irá preconizar o melhor tratamento, que podem envolver etapas que vão desde repouso e uso de medicamentos, até sessões de fisioterapia e intervenção cirúrgica.